A polêmica acerca do Fundo de Participação dos Estados (FPE), os gastos com a criação de duas novas unidades federativas e a repercussão da entrevista com o jornalista Paulo Henrique Amorim esquentaram o horário gratuito de propaganda pelo 'Sim' e pelo 'Não' para o plebiscito de 11 de dezembro deste ano, sobre a divisão do Pará. Na abertura, a Frente contra Carajás criticou a participação de Paulo Henrique Amorim e afirmou que os números do FPE são manipulados pelas frentes contra a divisão. Já a Frente pela criação do Carajás destacou números negativos do Pará em saúde, educação e segurança.
A campanha do 'Não' afirmou que, pela lei, são destinados 6,1% do FPE ao Pará, o que representa R$ 2,4 bilhões. Com a divisão, esse valor seria rateado entre os três estados, que começariam com um prejuízo anual estimado em R$ 2 bilhões. De acordo com a Frente contra Carajás, as construções de dois palácios governamentais, dois tribunais de Justiça, duas assembleias legislativas e dois tribunais de contas, além dos gastos de cerca de R$ 740 milhões com salários para os políticos, inviabilizam a proposta do 'Sim'.
A campanha do 'Não' também criticou o fato de pessoas que não são do Pará estarem envolvidas na campanha pela divisão do Pará, como os senadores Mozarildo Cavalcante, de Roraima, que é processado pelo governo de seu Estado por crime de sonegação fiscal; e Leomar Quintanilha, do Tocantins, além do consultor Célio Costa, que é de Goiás.
FONTE:http://www.orm.com.br/
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